Friday, July 23, 2010

Monday, July 19, 2010

Depois do púlpito: A aposentadoria dos servos de Deus.


Previdência para pastores ainda é negligenciada no Brasil, mas igrejas começam a pensar mais seriamente no assunto.

CRISTIANISMO HOJE
Marcelo Barros

Seguridade social, no Brasil, é tema dos mais espinhosos. Abalado por prejuízos que se acumulam ano a ano, fraudes monumentais e desigualdades que privilegiam um pequeno grupo de aquinhoados em detrimento de milhões de segurados que vivem à míngua, o sistema previdenciário nacional caminha para o colapso. Previsões mais pessimistas apontam que, por volta da década de 20 deste século, o equilíbrio atuarial, hoje mantido graças a generosos aportes do Tesouro Nacional, irá definitivamente para o espaço. Não haverá mais como garantir o pagamento dos benefícios que até lá serão concedidos, já que o número de trabalhadores ativos será semelhante ao de aposentados e pensionistas. O rombo, tanto no setor público – onde está o maior déficit – quanto no privado, já se aproxima dos R$ 50 bi anuais.

Diante das perspectivas sombrias, o trabalhador não tem muito para onde correr. No Brasil, todo empregado formal (ou seja, aquele que tem carteira profissional assinada ou está vinculado por lei ao serviço público) desconta, em média, 11% de sua renda mensal para a Previdência Social. É o chamado sistema contributivo, onde todos destinam parte do que ganham para a formação de um fundo a ser repartido. Os trabalhadores da iniciativa privada recolhem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), enquanto que os funcionários públicos têm sistemas próprios.

Como a conta não fecha e os benefícios, em média, são pequenos, quem tem condições adere aos chamados fundos de previdência facultativos, a fim de garantir uma renda extra na inatividade. Ainda é coisa para poucos – dos segurados do INSS, 70% recebem apenas um salário mínimo por mês. Por isso, a imagem clássica do aposentado de chinelos, pescando com os netos na beira da praia ou regando plantas no jardim, corresponde cada vez menos à realidade. É crescente o número de idosos que precisam trabalhar até a morte para garantir a sobrevivência.

Se a situação já é difícil para quem está vinculado compulsoriamente à Seguridade Social, pior fica para os trabalhadores do mercado informal ou aqueles que exercem atividades que não geram vínculo empregatício. Nesta categoria estão incluídos pastores, missionários e obreiros evangélicos, cuja relação com igrejas e ministérios não é regida pelas leis trabalhistas (ver quadro). Embora o Ministério do Trabalho considere o ofício de ministro religioso como uma ocupação, não existe posição fechada na Justiça especializada, e os trabalhadores da fé, via de regra, não têm qualquer garantia de que seus direitos serão respeitados. Eles transitam numa espécie de limbo jurídico, onde não existe a relação patrão-empregado. E isso, para efeitos previdenciários, pode ser um desastre. É comum encontrar religiosos em fim de carreira dependendo da ajuda familiar ou da caridade alheia para sobreviver. Um fim lamentável para muita gente que, à semelhança do apóstolo Paulo, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé.


Um exemplo de como o assunto é negligenciado no país é a situação do pastor Valdebam Alves de Almeida. Aos 50 anos de idade, ela vive com a mulher e os três filhos em Santa Teresinha, no agreste de Pernambuco, a 450 quilômetros da capital, Recife. Com dezenove anos de ministério, ele recebe seu sustento da Igreja O Brasil para Cristo, a serviço da qual implanta templos no interior. Homem de fé, tem feito um belo trabalho para o Reino de Deus – mas, em relação às coisas deste mundo, parece totalmente desinformado. “Nunca pensei nesse negócio de aposentadoria, não tenho a menor ideia de como seja”, responde, ao ser indagado sobre previdência. Segundo Valdebam, sua igreja nunca tocou neste assunto com ele. “Nestes rincões, não importa qual seja a denominação, isso não é sequer comentado nas igrejas”, diz.

Penúria – A bem da verdade, o pastor não está totalmente desamparado. Há dois anos, quando sua mulher teve um câncer no útero, a igreja levou-a para São Paulo, custeando todos os exames e a cirurgia. Mas, em relação ao futuro, Valdebam demonstra não saber o que vai acontecer com ele e sua família, quando não puder mais exercer o ministério. Com simplicidade, o obreiro aproveita a ligação do repórter para perguntar: “Será que o irmão sabe me dizer quando eu me aposento?”. Ele diz temer encerrar seus dias como o pastor Zacarias Salvador, célebre evangelista do sertão, que morreu há alguns anos na pobreza absoluta. Durante anos e anos, Zacarias semeou igrejas em localidades ainda virgens para o Evangelho, como Piancó, Teixeira e Olho D’Água. Além de pregar, ele punha literalmente a mão na massa. Segundo Valdebam, o homem participava da construção dos templos e ainda visitava as viúvas e os doentes ativamente. “Mas o fim da vida dele foi muito triste”, lamenta. “Infelizmente, tenho visto irmãos terminarem o ministério em pé de miséria”, preocupa-se.

CRISTIANISMO HOJE não obteve retorno da Igreja O Brasil para Cristo na solicitação de informações sobre a previdência de seus pastores. Na maioria dos casos, a questão é negociada entre o ministro e sua igreja local, mas várias denominações têm montado estruturas próprias ou firmado parcerias com empresas especializadas, a fim de fornecer aposentadorias e pensões a seu pessoal (ver quadro). Mas, embora semelhantes, os termos previdência e providência, inclusive a divina, nem sempre combinam, ainda mais quando o pastor não procura garantir alguns direitos ao longo da vida. “Jamais pensei em aposentadoria na velhice, nem exigi nada da igreja nenhuma que liderei”, reconhece o evangelista Clério Boechat de Oliveira, de 97 anos. O passado missionário, quando percorria a região de Maricá (RJ) em lombo de burro anunciando a Palavra de Deus, não lhe rendeu nada material além de uma aposentadoria por velhice, de um salário mínimo, ou 510 reais – o piso nacional da Previdência.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/05/depois-do-pulpito-aposentadoria-dos.html#ixzz0u8kyQqaL
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

Sunday, July 18, 2010

Saturday, July 17, 2010

Enchei-vos do Espirito

"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito."
(Efésios 5:18)
Introdução:
Viver na plenitude do Espírito Santo é o desejo de Jesus para sua Igreja - João 7:37-39
Viver na plenitude do Espírito fala de cabeça ungida (mente renovada) e cálice transbordante (coração cheio de alegria e poder) - Salmo 23:5
Viver na plenitude do Espírito é a condição principal para sermos testemunhas de Cristo - Atos 1:8
O apóstolo Paulo ao exortar os cristãos de Éfeso (Efésios 5:18 - ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO), leva-nos para quatro verdades maravilhosas (que estão implicitas no texto a partir do verbo):

1. O VERBO ESTÁ NO IMPERATIVO -
"Enchei-vos"
Imperativo - forma verbal que exprime uma ordem
Biblicamente - é imperativo em nossa vida cristã, que sejamos cheios do Espírito
É imperativo - porque Jesus assim ordenou - Lucas 24:49

2. O VERBO ESTÁ NO PLURAL - "Enchei-vos"
Enquanto o singular exprime um ser, o plural indica mais de um
Neste texto o verbo encher está no plural, e revela que o Espírito de Deus é para todos os que desejam - João 7:37
É desejo de Deus que todos sejam cheios do Espírito - Atos 2:3

3. O VERBO ESTÁ NO PRESENTE - "Enchei-vos"
O glorioso Batismo no Espírito Santo não foi uma benção que ficou restrita ao período Apostólico - Atos 2:1-4, 16-18, 37-39
Estamos vivendo a presente Dispensação do Espírito Santo - 2 Coríntios 3:8
Sejamos cheios do Espírito hoje meus irmãos - Lucas 11:13

4. O VERBO ESTÁ NA VOZ PASSIVA - "Enchei-vos"
Esta classificação gramatical apresenta o sujeito do verbo como inativo. E o que significa isto ? Significa que o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo.
O ser cheio do Espírito Santo, não depende de nós, não é obra humana, é operação divina - At 19:1-6
Nos submetamos a ação gloriosa do Espírito, e sejamos cheios de toda a plenitude de Deus - Efésios 3:19
Meu pequeno testemunho:
Aproximadamente 32 anos atrás (ainda um adolescente), comecei a buscar o Batismo no Espírito Santo em oração.
Lembro-me que com mais tres irmãos, nos reunimos para orar por toda madrugada para que o Senhor derramasse sobre nós seu Espírito. Iniciamos a orar por volta das 11 da noite naquele sábado, e nesta busca fomos até 'as 5 horas da manhã. Durante esta vigilia, não fui batizado, mas não desanimei, pois sentia que a benção da plenitude estava perto.
Fui até minha casa, dormi um pouquinho e retornei ao templo para a escola bíblica dominical, no ardende desejo de ser batizado no Espírito Santo. Não fui batizado na escola dominical - mas prosseguia animado (parecia estar já ouvindo o barulho de uma cachoeira caudalosa - sabia que estava perto...).
Ao chegar ao culto 'a noite, assentei-me no primeiro banco, bem defronte ao púlpito. O culto transcorria cheio da Glória de Deus; congregação pequena (por volta de 30 irmãos - pessoas simples, materialmente sem recursos, alguns analfabetos; mas um povo querido que amava Jesus). Quando toda a igreja levantou-se para orar para o término do culto, disse comigo:
- Senhor, o culto vai terminar...eu estou te buscando a tantas horas...tenha misericórdia de mim...me fortalece e me batiza com teu Espírito Santo!..."
Imediatamente, tive a uma visão: "Uma pomba muito alva, cheia de esplendente luz, pairava sobre a cabeça do dirigente do culto (irmão Antonio - de saudosa memória), em seguida ela saiu sobrevoando os irmãos que estavam orando, em ato contínuo, volta ao púlpito, e paira outra vez sobre o dirigente. Em seguida, como um tiro certeiro - voa rapidamente em minha direção (muito rápido mesmo) e bate na minha testa.
Naquele momento, aleluia! fui batizado no Espírito Santo.
Ao compartilhar meu testemunho, desejo te estimular a buscar a Promessa do Pai (Atos 1:4,5).
Que Deus ricamente te abençõe e derrame sobre ti o óleo fresco (Salmo 92:10)
Pastor Marcos Antonio